O
PE. ÂNGELO DE SEQUEIRA E A SEGUNDA LAPA
A grandiosidade e a excelência artística da Igreja da
Lapa sempre foram reconhecidas, mas recentemente esta igreja pôde ser melhor
compreendida e avaliada. Um incontornável nome para se chegar a essa
compreensão é o do Pe. Ângelo de Sequeira.
Antes do Pe. Ângelo
de Sequeira
Em anos relativamente próximos da construção da Igreja da
Lapa e em tempo do Prior Falcão, tiveram lugar em Vila do Conde algumas
pregações de grande impacto, as chamadas missões. Quem disso informa é
Franquelim Neiva Soares
:
Em 23 de Setembro de 1742
dirigiram-se do Colégio de S. Paulo, em Braga, para Vila do Conde Fr. Inácio Duarte, o Irmão Cládio Fiúza e Manuel
Torres, iniciando, nesta vila, no princípio com
retumbante proveito espiritual, uma missão pelas vinte e três freguesias
arquidiocesanas limítrofes da Diocese do Porto, a qual se concluiu em 30 de
Dezembro.
No ano seguinte, esteve em Vila do Conde, também em missão,
o espanhol Pe. Pedro Calatayud (Navarra, 1 de Agosto de 1689 - Bolonha, 27 de
Fevereiro de 1773), que já obtivera grande êxito no seu país. O Arcebispo
mandou mais tarde traduzir os dois volumes das suas Doutrinas Práticas e fê-los distribuir por todas as paróquias da
diocese nos anos de 1749 e 1750.
Quem era o Pe. Ângelo
de Sequeira?
Em termos de eficácia prática, porém, a pregação do Pe. Ângelo
de Sequeira terá superado a dos missionários que o precederam.
Já dissemos que a que chamamos segunda Lapa nasceu da sua
pregação e dos livros deste sacerdote que era cónego da Sé de São Paulo e nascido
nessa diocese em 1707
.
Por meados do século esteve em Portugal. Aqui solicitou e
obteve cartas de missionário apostólico e com elas percorreu por alguns anos as
províncias do reino e parte das de Espanha, pregando a penitência e fazendo
numerosas conversões. Voltou por fim ao Brasil e fundou na província de S.
Paulo o Seminário de Nossa Senhora da Lapa, falecendo com opinião de grande
virtude no Rio de Janeiro a 7 de Setembro de 1775.
Encontram-se em linha duas obras suas:
Botica preciosa e thesouro precioso da Lapa, em que como
em botica e thesouro se acham todos os remedios para o corpo, para a alma e
para a vida. É uma receita da vocação dos Santos para remedio
de todas as enfermidades, Lisboa, 1754; com 4 estampas.
Livro do vinde e vêde, e do sermão do dia do juizo universal,
em que se chama a todos os viventes para virem e vêrem umas leves sombras do
ultimo dia, o mais tremendo e rigoroso do mundo, Lisboa, 1758.
O Pe. Ângelo de
Sequeira no norte de Portugal
O Prof. Francisco Ribeiro da
Silva tem em linha dois trabalhos sobre a origem da Igreja de Nossa Senhora da
Lapa, no Porto:
“Os Primórdios da
Irmandade de Nossa Senhora da Lapa” (https://www.yumpu.com/pt/document/view/13678726/1-os-primordios-da-irmandade-de-nossa-senhora-da-hospital/5)
e
“A Igreja da Lapa: Arte,
Culto e História” (http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/56891/2/ribeirodasilvaigreja000139963.pdf).
Foi neles que encontrámos a melhor síntese sobre a acção do
Pe. Ângelo de Sequeira no Porto e na Diocese de Braga. Escreve o autor a certa
altura, no primeiro destes trabalhos, referindo-se ao ano de 1756 ou 1757 e à
campanha de pregação que o missionário brasileiro então empreendeu:
Entretanto, movido pelo desejo de
espalhar pelo Reino o culto a Nossa Senhora da Lapa e talvez de angariar fundos
para a construção da Igreja (da Lapa, no
Porto), o Missionário pôs os pés ao caminho, dirigindo-se para Azurara, Vila do Conde, Esposende, Viana da
Castelo, Ponte de Lima, Braga, Guimarães, inscrevendo grande cópia de Irmãos e
juntando uma boa ajuda pecuniária que entregou na Mesa Administrativa:
1.521$170 réis! Como o Missionário se fazia acompanhar de um livro para registo
dos novos irmãos e como alguns (talvez a totalidade) desses livros se encontram
no Arquivo da Irmandade, mostra-se possível, se necessário, reconstituir esse
périplo do Fundador e a expansão da Irmandade da Lapa pelo Norte de Portugal.
O Pe. Ângelo de Sequeira esteve assim em Vila do Conde e
certamente não resistiu a visitar a Capela da Lapa
.
A excelência da
invocação de Nossa Senhora da Lapa
Na página cinco da Botica
Preciosa, o Pe. Ângelo de Sequeira pronuncia-se assim sobre a importância
da invocação de Nossa Senhora como Senhora da Lapa:
É
Maria Santíssima a verdadeira Botica Preciosa, o verdadeiro Tesouro: tudo nos vem
por suas mãos, como diz São Bernardo – omnia
per manus Mariae. Finalmente é um
tudo para tudo – omnibus omnia facta est.
Ela é que nos livra de todos os perigos: Sed
a periculis cunctis libera nos semper, Virgo gloriosa et benedicta!
E, como nas boticas se acha a variedade de remédios,
vai nesta uma receita dos santos advogados para todas as enfermidades para
qualquer enfermo escolher a que mais lhe agradar; e saiba que, sobre todas as
receitas e vocações, é Nossa Senhora da
Lapa a principal advogada para todas as enfermidades corporais e espirituais.
E assim, com estilo breve, direi alguns prodígios que Ela tem obrada para
afervorar a devoção dos devotos que se fizeram valer dos remédios desta Botica
Preciosa da Lapa e utilizar-se deste Tesouro Precioso da Lapa.
O que conta a seguir, passado consigo e com os fiéis que em
Portugal e Brasil o ouviram, é impressionante. E de facto impressionou
profundamente. E por isso multiplicaram-se os locais de culto onde se veneravam
imagens da Senhora da Lapa esculpidas a partir da imagem bidimensional do livro
ou do seu original tridimensional.
Qual era a Lapa do
Pe. Ângelo de Sequeira?
O autor não aduz qualquer justificação para a sua afirmação
de que Nossa Senhora da Lapa é
a
principal advogada para todas as enfermidades corporais e espirituais
e não identifica a Lapa a que se refere: não fala em nenhuma, nem na de
Sernancelhe nem da do presépio
.
Embora as primeiras palavras da Botica Preciosa (após a dedicatória, prólogo, licenças e índice)
sejam Jesus, Maria e José, ele fixa-se sobretudo na sua imagem milagrosa de
Nossa Senhora da Lapa, e essa nada tem a ver com a infância de Jesus nem com
Sernancelhe.
Duas saudações a
Nossa Senhora
As duas belas saudações a Maria que se seguem são reproduzidas
da Botica Preciosa e seriam com
certeza uma parte significativa da pregação do missionário brasileiro. São saudações,
mas resultam em panegírico.
Saudação a Maria
Deus vos salve, Maria, serva da
Santíssima Trindade, humilíssima!
Deus vos salve, Maria, Filha do
Eterno Pai, santíssima!
Deus vos salve, Maria, Esposa do
Espírito Santo, amabilíssima!
Deus vos salve, Maria, Mãe de
Nosso Senhor Jesus Cristo, digníssima!
Deus vos salve, Maria, irmã dos
Anjos, formosíssima!
Deus vos salve, Maria, promessa
dos Profetas, gloriosíssima!
Deus vos salve, Maria, Mestra dos
Evangelistas, verdadeiríssima!
Deus vos salve, Maria, Doutora
dos Apóstolos, prudentíssima!
Deus vos salve, Maria, Consolação
dos Mártires, fortíssima!
Deus vos salve, Maria, fonte
enchente dos Confessores, suavíssima!
Deus vos salve, Maria, honra e
coroa das virgens, jucundíssima!
Deus vos salve, Maria, saúde e
consolação dos vivos e dos mortos, prontíssima!
Sede comigo em todas as minhas
tribulações, necessidades, angústias e enfermidades e alcançai-me o perdão de meus
pecados, principalmente na hora da minha morte não me falteis, piíssima e
beatíssima Virgem Maria!
Saudação
Deus vos salve, Maria, Filha de
Deus Pai!
Deus vos salve, Maria, Mãe de
Deus Filho!
Deus vos salve, Maria, Esposa do
Espírito Santo!
Deus vos salve, Maria, formoso
templo da Divindade!
Deus vos salve, Maria,
resplandecente lírio da Santíssima Trindade!
Deus vos salve, Maria, rosa
agradável a toda a corte celestial!
Deus vos salve, Maria, Virgem das
Virgens, Virgem poderosíssima, cheia de doçura e humildade, de que o Rei Eterno
e Supremo do Céu quis nascer e ser alimentado com o vosso leite!
Deus vos salve, Maria, Rainha dos
Mártires, cuja alma santíssima foi cruelmente ferida pela espada de dor!
Deus vos salve, Maria, Senhora e
Mestra do mundo, a quem foi dado todo o poder assim na terra como no Céu.
Deus vos salve, Maria, Rainha do
meu coração, minha Mãe, minha guia, minha doçura e toda a minha esperança!
Deus vos salve, Maria, Mãe amabilíssima!
Deus vos salve, Maria, Mãe admirabilíssima!
Maria, Cheia de graça, o Senhor é
convosco!
Maria, bendita sois entre as
mulheres! Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus Cristo! (…)
Longa citação do Livro do Vinde e Vede
O Pe. Ângelo de Sequeira não falava só de Nossa Senhora da
Lapa. A citação abaixo é recolhida do seu Livro
do Vinde e Vede, que tem o longo título já reproduzido.
A partir da página 175, num processo que lembra o Gil Vicente
das Barcas, imagina o pregador desculpas que darão no Juízo Final muitos e
diversificados membros da Igreja. O fragmento tem também a virtude de nos
mostrar um pouco do que eram os grupos sociais naquele século tão diferente do
nosso e algumas das relações que entre uns e outros se estabeleciam.
Dirão os pontífices: Senhor, a Igreja
e a Cristandade era muito grande e estendida. Eu tinha muitos pastores,
cardeais, bispos, arcebispos em que me fiava: suspendei o braço da vossa ira.
Dirá o Anjo:
Ó pontífices, cá no Céu temos
muitos dos vossos antecessores, que cuidaram mais nas suas obrigações e foram
pastores vigilantes; e destes mesmos temos cá muitos santos:
Sanctis millibus.
Dirão os cardeais: Senhor, os
negócios eram muito grandes e tínhamos bons teólogos e assessores e nos
fiávamos neles: suspendei o vosso castigo.
Dirá o Anjo:
Cá temos muitos dos vossos
antecessores com as mesmas circunstâncias e feitos santos: Sanctis millibus.
Dirão os arcebispos e bispos:
Senhor, a diocese e bispado era muito comprido e estendido, tínhamos bons
vigários e curas e bons visitadores: descansámos neles: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá temos muitos dos vossos
antecessores que tiveram melhor cuidado que vós e não deram benefícios por
cartas de favor nem ordenaram por empenhos, e destes temos cá muitos no Céu,
muitos santos com as mesmas ocupações que vós tivestes: Sanctis millibus.
Dirão os vigários, reitores,
abades e curas
:
Senhor, a freguesia era muito grande e estendida, tinha bons operários,
descansámos neles: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Nunca lestes o que vos estava avisando
o Concílio nestas palavras
Cum
certissimum sit, excusationem pastorum non admitti si lupus oves comedat et pastor
nesciat.
Pois sabei que cá no Céu temos muitos dos vossos antecessores com as mesmas
ocupações feitos grandes santos:
Sanctis
millibus.
Dirão os clérigos e sacerdotes
seculares: Senhor, nós éramos pobres, os rendimentos pequenos, as despesas
grandes: tende compaixão de nós.
E dirá o Anjo:
Vós não lestes o que já de vós
dizia São João Crisóstomo, que as vossas culpas e delitos eram causa de
perdição do povo:
Ruina populi mei ex
maxima culpa sacerdotum fuit?
Pois sabei que cá no Céu temos muitos clérigos e sacerdotes com as mesmas
circunstâncias que vós alegais e destes temos muitos santos:
Sanctis millibus.
Dirão os prelados das religiões
:
Senhor, os conventos estavam alcançados em dívidas e disfarcei alguma coisa nos
meus súbditos para se recolherem às casas de seus pais e suas mães e passarem
as férias, e me fiava neles: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Vós não lestes aquelas palavras
Impossibile est aliquem ex Rectoribus salvos
fieri?
Pois sabei que cá no Céu estão muitos dos vossos antecessores que tiveram os
seus conventos empenhados, mas desempenharam as suas obrigações nas vigilâncias
e por isso temos cá desses muitos:
Sanctis
millibus.
Dirão os reis, monarcas e
príncipes: Senhor, o reino era muito grande, pusemos relações, ministros, governadores,
descansávamos neles: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá temos no Céu muitos dos vossos
antecessores mais cuidadosos e feitos grandes santos: Sanctis millibus.
Dirão os ministros, os
governadores, os militares, os letrados, os oficiais: Senhor, os negócios eram
de muita suposição, as demandas eram contínuas, os despachos actuais, as portas
remotas: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitos com as
mesmas circunstâncias e feitos grandes santos. Sanctis millibus.
Dirão os solteiros e solteiras e
donzelas: Senhor, éramos pobres e desamparados: suspendei a vossa ira
.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitos com essas
circunstâncias feitos grandes santos: Sanctis
millibus.
Dirão os casados e pais de
família: Senhor, a família era grande, muitos filhos e filhas, pouco era o que
trabalhava para o seu sustento: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muito pobres, pois
deles é o reino dos Céus, que o souberam merecer com a sua pobreza, feitos
grandes e grandes santos: Sanctis
millibus.
Dirão os filhos-famílias, os
criados e criadas, escravos e escravas: Senhor, os nossos pais e senhores não
nos assistiam com tudo o que nos era necessário, faltaram às suas obrigações,
não nos ensinaram a doutrina cristã e nem a confessar as nossas culpas:
suspendei a vossa ira.
E dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitos e muitas
com esse desamparo feitos grandes santos: Sanctis
millibus.
Dirão os lavradores: Senhor, nós
estávamos muito ocupados com as nossas lavouras e colheitas, éramos muito
pobres, não tínhamos criados para nos trabalharem, as rendas que pagávamos eram
exorbitantes, pouco era o tempo para o serviço.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitos que foram
lavradores com essas mesmas pobrezas e colheitas e foram santos: Sanctis millibus.
Dirão as mulheres mundanas e
pecadoras públicas: Senhor, nossos pais foram muito pobres e nos deixaram ao
desamparo, fomos requestadas, rejeitámos, mas cresceu tanto a necessidade que
nos prendemos por mera necessidade: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitas que foram
tão pobres como vós e com as mesmas necessidades e com tudo isso foram muito
santas: Sanctis millibus.
Dirão os sacristães das igrejas,
tesoureiros, fabriqueiros: Senhor, as igrejas eram muito pobres, não tínhamos
tempo para limparmos e assearmos os altares e as vestimentas e mais ornatos da
igreja: suspendei a vossa ira.
Dirá o Anjo:
Cá no Céu temos muitos que
tiveram as mesmas ocupações e foram limpos, asseados e santos: Sanctis millibus.
Pelo fragmento passa quase toda a gente. Como de cada grupo
há milhares de santos, também os destinatários do autor se podiam salvar.
E era isto dito não propriamente por um taumaturgo, mas por
alguém cuja devoção era fonte de grandes graças e milagres. Alguém também
próximo das pessoas, que se preocupava com elas. O Pe. Ângelo de Sequeira,
apesar de ser cónego da Sé de São Paulo e monsenhor, assinava “Ângelo de
Sequeira, pobre Missionário Apostólico”.
Pelas reacções de que nos chegou conhecimento indirecto,
podemos concluir que ele foi arrebatador.
Imagens de Nossa
Senhora da Lapa que copiam a do Pe. Ângelo de Sequeira
O impacto da pregação do Pe. Ângelo de Sequeira também se
mede pelas muitas cópias que se fizeram da imagem de Nossa Senhora da Lapa que
ele trazia consigo.
Reproduzindo-a, os artistas esculpiram muitas imagens;
mantendo o essencial, usaram também de alguma liberdade. Consideremos algumas
delas.
As do primeiro par são da Igreja que estamos a estudar. Na
da esquerda, a Senhora é mais encorpada, predomina o ouro velho embora ocorra
também o azul; a da direita, pelo contrário, tem colorido variado. Também o
suporte de nuvens e os querubins são muito diferentes.
No segundo par, a da esquerda era da extinta paróquia de
Santagões e a da direita é a Senhora da Lapa de Fora da Igreja da Lapa na Póvoa
de Varzim. A da esquerda usa mais cor e tem muito mais volume.
A roupagem da que colocamos abaixo, da Matriz da Póvoa de
Varzim, é muito colorida, sendo o vestido “estampado”; a da direita, duma
capela particular de Balasar, é mais contida na cor, mas mostra mais o cabelo e
o lenço foi substituído por uma espécie de echarpe (é uma imagem volumosa).
Fica claro que todas elas estão próximas do modelo: a cabeça
aparece sempre coberta, o olhar é sempre dirigido para a frente, as mãos estão
sempre postas, sempre com uma “capa” sobre o vestido e, por cima deste, o
manto. Todas devem ter tido coroa.
Frente do original púlpito da Matriz. Foi a partir dele que
pregaram os missionários de que aqui se fala.
Representação de Nossa Senhora da Lapa que se encontra na Botica Preciosa. A partir dela fizeram-se
depois repetidíssimas esculturas (de facto, ela copiava uma imagem
tridimensional que o autor costumava trazer consigo). O sol que a ilumina por
trás da cabeça, não o podiam os escultores representar. As roupagens são abundantemente
estampadas.
Página de rosto da Botica
Preciosa.
Página de Rosto do livro Vinde e Vede.
Duas imagens de Nossa
Senhora da Lapa da Igreja da Lapa de Vila do Conde. A da direita é pequenina e
devia servir para dar a beijar.
Imagens de Nossa Senhora da Lapa respectivamente da igreja
da extinta paróquia de Santagões e do exterior, voltado ao mar, da Igreja da
Lapa da Póvoa de Varzim.
A imagem da esquerda devia ser a de dar a beijar na Matriz
da Póvoa de Varzim; a da direita é uma imagem de grandes dimensões da Capela de
Nossa Senhora da Lapa em Balasar.